Mapear, organizar, aproximar: a experiência de estágio no CONFERP

     Entre agosto e outubro de 2025, o CONFERP recebeu três estagiários para uma experiência imersiva na comunicação institucional: Renata Elisa Baggio Furlanetto (UFSM), Marcos Vinícius de Castro Lourenço Caldeira (UFSM), e José Guilherme Salineiro da Silva Queiroz Yarid (FECAP).

     O projeto foi orientado pela Comissão Acadêmica do CONFERP: Lana Campanella e Paula Barros, com supervisão direta da secretária-geral Cláudia Peixoto, que acompanhou cada etapa do processo.

     O objetivo central: contribuir para o desenvolvimento e planejamento estratégico da comunicação institucional, fortalecendo a relação do sistema com universidades, estudantes e cursos de comunicação.

Mapear para aproximar

     A primeira etapa do trabalho consistiu em um mapeamento nacional dos cursos de Relações Públicas e áreas relacionadas, um processo detalhado que exigiu pesquisa minuciosa, validação e padronização de informações.

Foram levantadas:

  • Instituições de ensino;
  • Modalidades de cursos;
  • Links institucionais;
  • Canais de contato;
  • Informações acadêmicas relevantes;
  • Detalhes complementares fornecidos diretamente pelas universidades.

     Essa organização permitiu consolidar uma base ampla dos cursos presentes em diferentes regiões do país. O relatório menciona ainda as formas de padronização da planilha e a separação das situações específicas de cada curso, garantindo consistência na visualização dos dados.

Do dado ao relacionamento

     Com o mapeamento concluído, a equipe estruturou um mailing nacional, organizado e categorizado, pensado como base estratégica para o relacionamento futuro com universidades. Essa listagem qualificada permite que o CONFERP fortaleça diálogos, divulgue informações essenciais e amplie sua presença institucional no campo da formação em comunicação.

     Além disso, as informações levantadas foram preparadas para um futuro desenvolvimento de dashboard, com a criação de um protótipo dos principais indicadores. Essa sistematização facilita análises, apoia decisões institucionais e contribui para apresentações e panoramas sobre o ensino de Relações Públicas no Brasil.

     A transição do dado bruto para uma ferramenta de relacionamento evidencia a lógica central da profissão de RP: organizar para compreender, compreender para se relacionar.

Transformar informação em acesso

     A última etapa foi a criação de um protótipo de página para o site do CONFERP, reunindo e apresentando as informações levantadas durante o projeto. A proposta segue os princípios de clareza, utilidade e acessibilidade, aspectos fundamentais para uma autarquia federal que regula e orienta a profissão.

     A página foi estruturada para facilitar o acesso de estudantes, pesquisadores e profissionais às informações dos cursos, além de ser uma versão inicial do que pode se tornar um repositório institucional mais completo.

O que a experiência significou

Em suas considerações finais, Renata Baggio sintetiza a vivência:

“A experiência contribuiu para consolidar a compreensão do papel das Relações Públicas como campo estratégico de gestão, capaz de articular informação, processos comunicacionais e práticas de relacionamento. A vivência fortaleceu valores fundamentais da profissão, como ética, transparência, responsabilidade social e clareza informacional, evidenciando que a atuação em uma autarquia federal exige rigor técnico e compromisso público.”

     Atuando em conjunto com a Comissão Acadêmica, os estudantes puderam perceber como dados, processos e análise estruturada se transformam em decisões, serviços e ações voltadas ao fortalecimento da profissão. Um projeto desenvolvido com compromisso e dedicação, que se encerra deixando contribuições significativas para o CONFERP.

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